Problemas!

Parei temporariamente, por bloqueio de ideias DESSA historia!
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terça-feira, 15 de março de 2011

Capitulo dois, parte um

Capitulo Dois


Abri os olhos, tonta. Nossa! Bem que o Eric podia ter pegado leve, né?! Não precisava me enfiar uma faca em baixo do peito! Muito menos, cortar minha barriga, apesar de que o amigo dele, o verdadeiro monstro da historia, que poderia muito bem ter sido ele, só que não tenho certeza ainda.
Vamos ver... Eu estava em uma missão, em uma escola, deveria descobrir quem era o monstro, que na verdade era um garoto que estava matando garotas daquela escola, e despedaçando elas... Oh droga! Como eu odeio o Eric por se meter nessa! Eu realmente gosto dele! Fazia tempo que eu não tinha um bom amigo! Fazia anos! Oh, ele não devia ter feito isso... Não devia ter se intrometido nisso.
Se eu soubesse antes que ele não era o monstro, nunca teria avisado ao conselho. Agora, eles iam ter que cortar a cabeça dele, se antes, eu não chegasse a ele.
Levantei-me rapidamente da cama e puxando o tapete do chão de cimento, usei um pouco de mágica e abri um buraco que era tampado por cimento e peguei duas facas que ficariam escondidas nas mangas compridas e largas de uma blusa que era um top. Peguei uma mini faca, colocando no meu calcanhar, e uma arma que colocaria na lateral da minha cintura, por cima da minha calça.
Fui até o armário e peguei o top preto de manga comprida e largo, e a calça que era larga, com tecido macio, que eu comprei recentemente. Junto peguei uma bota preta; de salto alto e bico fino, que se encontrava bem no fundo do armário.
Pronta, meu cabelo estava amarrado em um coque e com a franja puxada para cima, pois estava oleosa. Passei um lápis, destacando os meus olhos azuis.
Comecei a andar pelo hospício discretamente, sem querer chamar atenção. Ninguém sabia que o meu melhor amigo, era o meu suposto namorado. Não acredito... Eric, por que você tinha que estar na cena do crime da menina, cheio de sangue?!
-Pandora? – olho para trás e vejo o Josh e suspiro.
-Não me chame assim! – falei frustrada – Você sabe que isso me irrita.
-Tudo bem. – ele disse e me olhou de cima abaixo – Se lembrou?
-Não. – falei sarcasticamente – Estou pronta para ir buscar informações por que estou com minhas memórias apagadas! E esqueça de tudo que aconteceu quando estive sem memória! Eu me sentia tão inocente... E nunca corei. – falei e dei um tapinha carinhoso em seu rosto.
-Você é inocente.
-Só o suficiente. – retruquei – Na verdade, nem um pouco.
-Pelo que eu me lembre de você...
-Só que você se esqueceu? Eu sumi por meses naquela escola. O que você sabe? O telefone do meu amigo... Como que a Laura conseguiu? Sem falar que eu que não sei por que a Laura diz que é meu namorado. Nem se quer, como ela conseguiu o celular.
-É... Eu disse. – ele falou coçando a nunca, como se estivesse envergonhado – Ela vivia falando que eu só falava de você, que eu gosto de você... Claro que eu gosto de você. Você é uma grande amiga poxa! Ai eu inventei que... Bem, você está namorando com o Eric.
-Ele não é meu melhor amigo.
-Não. Para todos, ele é só seu namorado. – ele disse estranhado.
-Não fale nada com ninguém! Pelo amor de todos os deuses! – eu falei – Minha missão depende disso! Estou lhe implorando!
-Ele não é seu namorado? Eu sei que eu inventei, mas o jeito de vocês dois agirem... Temi estar certo...
-Vocês acham que ele é? – perguntei.
-Bem, depois de a Laura comentar com todos, mandaram espiões para verificar, e o jeito de ele agir contigo, não era mais do que como um namorado. E eles querem saber quem é o seu melhor amigo. – ele disse sério – Mas ele não é seu namorado?
-Claro que não! – falei séria – Ele é que é meu melhor amigo, mas descobri quem é o assassino. E não é ele.
-Pando...
-Calado. – falei – Apesar de ter um tio no conselho, não quer dizer que eu siga as regras deles. Muito pelo contrario. – sorri – E então, não espere minha colaboração.
-Você mudou. – ele disse simplesmente.
-Eu não mudei. – falei – Eu só estou agindo da forma que sou. Não gosto de ser a menina calada e sem opinião que eu era. A minha verdadeira veio à tona. Se não gostou, não posso fazer nada. Agora eu preciso ir e você precisa ficar quieto. Você nunca me viu. Eu vou bloquear sua mente para eles não entrarem na sua mente e descobrirem. Fiquei mais poderosa e habilidosa... Perdendo a memória, a barreira que minha mamis colocou acabou! – sorri – Você saberá, mas eles não... A não ser que você conte. – fiquei séria e coloquei um dedo na sua testa, firme, pressionado com um pouco de força – Está feito.
Falei e olhei mais uma vez para ele, antes de sair e vi que ele ficava com uma cara de confuso, então cai no chão...
Pisco devagar, e sinto uma lagrima escapar pelos meus olhos. Enxugo-a e viro antes de começar a andar novamente. Tudo o que aconteceu entre o Josh e eu, já acabou e eu não posso fazer mais nada com relação a isso, considerando que ele está namorando com a Laura. Ai... Como ela é falsa! Como ele pode... Como ela pode?! Um dia desses, pensei que fossemos amigas, mas hoje, eu sei que ela sempre quis tirar o Josh de mim... Pelo visto, conseguiu. Agora tem o que quer.
Se concentre Pan! O Eric pode estar em perigo, e você aqui sonhando com a volta do Josh para você! Mas eu nunca iria voltar com ele, depois do que ele me fez.
Comecei a correr, indo direto para fora do hospício e indo para a caminhonete do meu tio, que se encontrava a algumas quadras do hospício... Por mais que não fosse um hospício, parecia um... Na verdade, aqui era por exemplo um local para jovens ficarem durante um tempo... Como uma casa, só que só para jovens, com cinco adultos cuidando. Alguns eram humanos, e nem se quer sabiam o que realmente era essa mansão, projetada para proteger contra qualquer mal do mundo de lá fora.
Para sair do hospício, tive que usar magia, obvio! Ligando a caminhonete, fui até a casa do Eric, onde o tinha mandado.
Entrei pela janela do seu quarto, como tinha feito uma vez, quando tivemos que fazer um trabalho e a mãe dele o tinha posto de castigo.
-Eric? – perguntei para a escuridão e então, mudo minha visão – Eric...
Olho para um lado, onde eu o vejo jogado no chão, com um pouco de sangue escorrendo em sua cabeça.
-Tinha certeza de que você iria vir. – ouço uma voz grossa e olho para o lado – Lindos olhos.
-Não mais que o seus. – falei sarcasticamente – Aliais, os meus não foram dados por um demônio, né?
-Calada. – ele disse.
Eu recuei, cautelosa, para o lado da cama, que era oposta da poltrona que se encontrava ao lado do armário, que era onde o amigo do Eric estava.
-Você realmente me irrita. – ele disse – Quando nos transportou, ele acabou batendo a cabeça... Mas ainda vive.
-Saia daqui. – olhei para ele e senti que meus olhos mudaram de cor, pois meu estado estava instável e como eu nunca tinha ficado assim, não achei possível, mas eu senti meus olhos mudando, apesar de não saber que cor – Agora!
-Eu saio, mas porque eu tenho que fazer algumas coisas...
Fui a ele tão rápido quanto achei que podia e o segurei pela gola de sua camiseta.
-NÃO SE ATREVA A... – um murro é dado no meu estômago e eu arfo.
-Você não me ameace. Você não é mais que uma...
Coloco a arma na sua testa tão rápido como pude e seguro firme. Não sou chegada em armas, mas quando necessário...
-Não sou mais que uma garota, com uma arma na sua testa, e que pode te matar a qualquer momento. – eu disse.
-Não... – ouço o Eric, mas me esforço para ignorá-lo.
-Eu sei manejar uma espada, sei também, muito bem como atirar em você... – falei – Com certeza, eu iria acertar, não tem como errar.
-Não. – dessa vez a voz do Eric saiu um pouco mais firme, mas ainda fraca – Não faça isso.
-Ele te...
-Eu sei... – ele me cortou.
Dei um soco forte no seu rosto, o fazendo desmaiar e vi sangue escorrendo do seu nariz quando caiu no chão.
Voltei minha atenção ao Eric. Ele estava ainda de olhos fechado, mas vi que gemia baixo.
-Se acalme. – falei – Está tudo bem.
Guardei minha arma e fui até o banheiro dele que ficava no seu quarto. Peguei a toalha que se encontrava lá, e molhei na pia, com um pouco de água. Voltei para o quarto e ligue a luz.
Ele se encontrava ao lado da sua cama, deitado de costas agora e sem me importar com o amigo dele, fui até ele e limpei seu rosto que se encontrava com sangue que escorreu da parte de trás da sua cabeça. Limpei todo o rastro de sangue e fui para onde se encontrava o corte em sua cabeça. Olhei, colocando o cabelo de lado e vi que era fundo.
-Eu vou tentar uma coisa Eric. – falei e ouvi ele gemer, como uma pergunta – Eu vou... Tentar te curar e fechar seu corte, com mágica pura, vindo apenas de mim. Eu nunca fiz isso, só minha mãe, que eu saiba fez... A não. Tem mais uma, mas realmente não me lembro o nome dela... – falei.
Coloquei minha mão sobre sua cabeça, e fiz que nem minha mãe me ensinou. Senti a minha magia pelo meu corpo e canalizei-a na minha mão e senti ela fluir de mim, para ele. Lembrei a mim mesma, de passar apenas a magia que me ajuda a curar meu corpo, que era a parte mais pura dela. Comecei a me sentir fraca, débil. Fechei meus olhos, me forçando a continuar. A magia saiu muito mais rápido do que achei possível.
Cai no chão, ao lado dele, desmaiada.
-Pandora... – ouça a voz preocupada do Eric, antes de fechar os olhos contente, pois sabia que tinha curado ele.
Igual minha mãe, igual a minha avó.
***

continua ")

2 comentários:

  1. O.o Cada vez mais curiosa...
    Eu sei que as vezes da uma insegurança quando ninguém comenta o capitulo(também estou tentando divulgar meu livro)...
    E num desisti de postar a sua historia naum, ela é ótima...
    Enfim
    Você ganhou mais uma leitora,
    beijinhos

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  2. Muito boa sua história, ansiosa por mais xD
    Ganhou mais uma leitora bjsssss

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